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Qual Relação entre o Charlatanismo com os Religiosos do Axé

O charlatanismo é uma forma de fraude, que pode ser encontrada em diversos contextos, inclusive no religioso. Um charlatão é alguém que se apresenta como detentor de uma função ou habilidade sem comprovação, realizando atendimentos para cura, soluções práticas e outras promessas, muitas vezes mediante pagamento.

Qual Relação entre o Charlatanismo com os Religiosos do Axé

No entanto, por não estarem aptos e credenciados para essa função, acabam prejudicando aqueles que buscam ser assistidos e também todos os demais que alguma forma procuram estar dentro das exigências da lei.. Essa prática é cada vez mais comum, pessoas que se dizem ser religiosos ou Médiuns mas não comprovam a sua legalizadade e não conseguem comprovar, principalmente nas comunidades tradicionais de terreiro, que descantam esta necessidade de se legalizar e acaba sendo comparados com os chamados “Mães e Pais do poste”, que prometem trazer o amor da sua vida em um determinado número de dias. Que distribuem lixo religiosos nas esquinas. O charlatanismo pode configurar o crime de falsidade ideológica, além de cobrança indevida e até estelionato. E muitos, religiosos do axé por não estarem devidamente legalizados, com credencial religiosa, acabam sendo confundidos e comparados aos marnoteiros, como costumamos falar em nossa comunidade. Esses religiosos sofrem sérias consequências, principalmente por não entenderem a diferença entre a legalização do seu espaço via CNPJ e a sua condição de religioso, que precisa estar regulamentada via credencial. A maioria vive na clandestinidade à margem da lei, não por serem criminosos, mas por não se enquadrarem dentro das leis, para garantir direitos e se diferenciar dos verdadeiros criminosos. Embora a liberdade religiosa, de expressão, escolha e manifestação sejam plenas, o exercício do sacerdócio é uma profissão de fé que requer regulamentação, credenciamento e uma identidade, ou seja, uma credencial religiosa. Este documento deve ser fornecido por uma instituição de classe (federação/associação) que, devidamente legalizada e constituída para este fim, identifica, qualifica e fornece o documento, assumindo a responsabilidade de apresentar como apto a função de Ministro, Sacerdote e religioso. E infelizmente sobre esta questão, ainda temos as instituições de fachada, supostas federações e associações que vem papeis sem validade, construídos na cosinha de alguma casa. E os religiosos a bsuca do barato, do perto e mais fácil, acabam sendo vitimas deste bandidos, verdadeiras quadrinhas, que prejudicam a todos os religiosos e acabam dando guarida, aos charlatões de plantão. O religioso tem que entender que cabe a ele , buscar sua legalização, mas antes deve comparar, pesquisar e analisar as ações e atividades destas federações, antes de buscar sua legalização. Somente dessa forma o religioso estará devidamente legalizado e apto a exercer seu sacerdócio e garantir os seus direitos e benefícios previstos pela lei, Assim agindo evitará ser considerado charlatão ou um estelionatário da fé. Póis é muito perigoso assumir o risco de se colocar na condição de ser taxado ou comparado a um clandestino e ser confundido com um criminoso. Isto é fato, e os religiosos devem se adequar às leis, cumprir com suas obrigações para garantir direitos. Tem duvidas, deseja ter maiores orientações, veja abaixo deste artigo parceiros, instituições e empresas que tem profissionais que podem lhe dar orientações e mostrar o melhor caminho a ser seguido de acodo com sua realidade e particulariedade.


Esperamos que este artigo possa contribuir para a conscientização e orientação de todos.

Muito Axé.


REDAÇÃO JORNAL DO AXÉ



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