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Somos Escravos! Por Falta da Representação e Consciência Política dos Religiosos do Axé

Nós, religiosos, fiéis, simpatizantes e frequentadores das religiões de umbanda, candomblé, jurema e todas as vertentes, em todo o Brasil, deveriam criar já uma conscientização política participativa. Mesmo diante daqueles que afirmam que política e religião não se misturam, onde na verdade, falam isto, para nos manter divididos e escravos de suas ações oportunistas.

Somos Escravos! Por Falta da Representação e Consciência Política dos Religiosos do Axé

A Nossa Visão Acreditamos que a plena participação política é essencial para a preservação de direitos, avanços sociais e a construção de iniciativas e ações afirmativas que possam gerar renda, trabalho e inclusão social para nossa comunidade. Somente assim a democracia no Brasil se fortalecerá, e daremos passos em direção a uma sociedade mais justa, desenvolvida, ética e representativa. Mais ainda, para fazer frente as investidas cada vez mais agressiva das frentes neopentecostais, que ocupam cada vez mais espaço nas esferas políticas, fortalecendo o discurso de ódio, opressão e privação de direitos, usando a maquina pública e o poder do mandato para promover o estrangulamento social, cultural e de diretos. O Papel dos Partidos Políticos Todos nós temos o direito e o dever de participar dos partidos políticos. Mas devemos exigir que essas instituições sejam éticas, democráticas, transparentes, diversas e inclusivas e deixem de usar possíveis candidatos como volume ou complemento de chapa. Precisamos estar dentro desses espaços para garantir nossa representatividade. Não podemos mais depender apenas das migalhas e esmolas oferecidas por políticos oportunistas, que durante o período eleitoral nos enxergam e nos visitam. Os parlamentares eleitos, na verdade nunca assumiram e nunca irão assumir a bandeira de nossa comunidade como parte de suas obrigações de mandato. Por estas e outras razões, novamente levantamos nossa voz e queremos que se junte a nós, para que de forma imperativa, possamos promover a construção da verdadeira representatividade, que tenham uma ação concreta e efetiva políticas públicas antirracistas, preconceituosa e discriminatória, se tonando inclusivas. A Marginalização e a Esperança Sem representatividade política, continuaremos à margem dos direitos básicos e excluídos das ações que beneficiam outras denominações religiosas organizadas. Chegou a hora de valorizarmos nossos próprios líderes e não cairmos nas armadilhas de políticos oportunistas. Não podemos mais acreditar no “Zé da esquina” ou em oportunidades financeiras passageiras. Somos uma família gigantesca, dividida e enfraquecida, mas juntos podemos mudar essa realidade. Compartilhando Nossa Vivência na Política Precisamos sistematizar e interpretar nossa vivência na política. Devemos aprender com cada experiência, tanto teórica quanto prática, alinhando-as com os interesses da população que fazem parte de nossas rodas de axé, uma visão de futuro, de direito que irá beneficiar a todos e não somente algumas estrelas. Organizar nossa luta é essencial para nossa sobrevivência como povo, como comunidade e família de Axé. Alianças Estratégicas Ao fazer alianças com forças políticas, devemos ser cautelosos. Sejam elas revolucionárias, reformistas, radicais, progressistas ou liberais, precisamos ter poder de decisão. Não podemos ser manipulados por interesses alheios à nossa causa, estar ao lado, lado a lado, um com o outro é o ponto inicial desta caminhada. A Hora de Agir Chegou o momento de termos um olhar organizado e coletivo. Vamos trabalhar juntos para construir uma representação política verdadeira, que saia de dentro de nossas comunidades e leve nossa voz às assembleias municipais, estaduais e, por que não, à federal. A mudança começa em nós, e juntos podemos transformar nossa realidade política. E O QUE VOCÊ PENSA? Não basta concordar e não participar, assim como também não é suficiente discordar sem apresentar propostas de solução. A situação atual é injusta, e estamos prejudicados. Se não aceitam ou não concordam, qual seria a alternativa?


O que sabemos com certeza é que quem está no poder, com mandato, dá preferência e destaque àqueles que ele de fato representa. Muitos até se apresentam como nossos amigos e solidários, mas apenas dentro das nossas casas ou pontualmente em situações que lhes tragam vantagens.


Uma coisa é certa: quem não governa, é governado; quem não comanda, é comandado. Aqueles que não têm representantes legítimos nunca serão devidamente representados em suas questões. Assim, continuaremos à margem das ações sociais, culturais e de direito. Isso é aceitável para você? Para nós, não está. Por isso, queremos saber: quem concorda, quem discorda e quais são as propostas para mudar essa realidade?

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