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Brasil e África se unem na 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas em um grande tributo à ancestralidade

  • Foto do escritor: jornaldoaxe
    jornaldoaxe
  • 5 de nov.
  • 2 min de leitura

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A 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas teve início no dia 31 de outubro, sob o tema “Brasil e África”, celebrando os laços históricos, culturais e espirituais entre os dois continentes.


O evento, realizado no Centro de Convenções de Maceió, abriu com um grande cortejo do povo de matriz africana, reunindo representantes de diversas nações do Axé, todos de branco, em um canto coletivo embalado pelos atabaques e cânticos sagrados aos orixás.


Foi uma noite repleta de emoção, fé e encontros, onde a ancestralidade se fez presente em cada gesto e cada som. Logo na entrada, um painel com fotos de babalorixás e yalorixás de Alagoas recebeu os visitantes, em uma homenagem idealizada e organizada por Mãe Neide Oyá d’Oxum (Yá Neide Martins) — Patrimônio Vivo de Alagoas, referência nacional na defesa das tradições afro-brasileiras e patronesse desta edição da Bienal.


Durante o evento, Mãe Neide lançou seu novo livro, “Diário de uma mãe de santo”, publicado pela Imprensa Oficial Graciliano Ramos. O lançamento foi um sucesso de público e emoção, marcado por um gesto nobre e de profunda simbologia: mesmo sendo a grande homenageada do dia, Mãe Neide compartilhou seu momento com outros líderes religiosos, entregando placas personalizadas com os nomes e fotos dos babalorixás e yalorixás retratados no painel.

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Entre os homenageados, estavam 16 associados da Federação Afro Brasil Legaliza, reafirmando o compromisso da instituição com o fortalecimento e reconhecimento dos religiosos de matriz africana. Entre os presentes estavam Yá Regina Marquesa, Yá Jeane Yara, Yá Flávia, Yá Ivaneide, Yá Janaina, Babá Erivaldo, Babá Silvano e Babá Alyson — que receberam suas homenagens com emoção e orgulho.

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Representando a Federação Afro Brasil Legaliza, Ekedy Nadja Cabral destacou-se pela presença ativa e pela missão de levar o reconhecimento àqueles que não puderam comparecer, garantindo que cada homenageado recebesse sua placa. “Foi um momento lindo e histórico, que ficará marcado na memória de todos nós. A atitude de Yá Neide reflete a grandeza do seu coração, o respeito às nossas tradições e o amor profundo pelas nossas raízes”, afirmou Ekedy Nadja.


Em nome da Federação Afro Brasil Legaliza e de todos os seus associados, Ekedy expressou gratidão à patronesse da Bienal:

“Agradecemos, Mãe Neide, por sua sabedoria, humildade e dedicação ao nosso povo de axé. O seu gesto inspira e reafirma o valor da coletividade, da partilha e da fé que nos une.”
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A 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas reforçou que o livro e a espiritualidade afro-brasileira caminham juntos na preservação da memória, no combate ao preconceito e na valorização da cultura ancestral. Um encontro entre Brasil e África que ecoou como um verdadeiro cântico de respeito, sabedoria e resistência.


Texto: Redação Jornal do Axé


Com informações e colaboração de:

 Ekedy Nadja Cabral – Representante da Federação Afro Brasil Legaliza


Fotos: Divulgação / Bienal Internacional do Livro de Alagoas WWW.JORNALDOAXE.COM.BR

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cristovia
05 de nov.

Momento ímpar de fé e união entre o povo de matriz africana. Seguir a ancestralidade em nosso país nos leva a muitos desafios e enfrentamentos. Me sinto lisonjeada em estar entre esses irmãos que foram homenageados e que através de nós representamos tantos outros que buscam igualdade e reconhecimento. Nossos sinceros agradecimentos a mãe Neide, Ekedy Nadja e todos que fizeram desse momento algo esplendoroso e único.

Muito axé a todos e que nossa ancestralidade nos abençoe e ilumine sempre .

Mãe Cris de Oyá.

Santana do Ipanema-Alagoas

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