“Caro leitor, este texto tem por objetivo alertar os religiosos umbandistas, candomblecistas e juremeiros sobre a importância de escolher bem em qual associação federativa pretendem ficar ou se filiar, sabendo que a escolha não pode e não deve ser ficar na clandestinidade e sem estar devidamente credenciado.
Temos conhecimento de que algumas destas associações e federações estão faltando com respeito aos seus associados e diretores, e sequer cumprem com suas obrigações estatutárias como instituição de classe das religiões de matriz africana e indígena.
Temos conhecimento de que certos presidentes e diretores de associação federativa, que se acham donos da verdade e senhores de tudo o que não lhes pertence, estão enfezados por estarem sendo questionados em suas obrigações.
Talvez estejam enfezados por estarem envolvidos em situações criadas por suas ações indevidas, ilegais, injustas e de oportunismo. E essas fezes podem chegar aos religiosos e a certos diretores que acabaram como vítimas.
Temos conhecimento de que certas associações federativas estão realizando atendimentos aos religiosos de forma deselegante e enfezada, desrespeitando a idade, bem diferente do que deveria ser, pois o respeito aos mais velhos deveria ser exemplo de conduta por se tratar de uma comunidade que tem nos seus ancestrais a fonte de conhecimento.
A pergunta que fica é: e os diretores? São omissos, coniventes ou parceiros? É importante ressaltar que é obrigação da diretoria dar o melhor tratamento aos associados, pois "eles" são os verdadeiros donos desta instituição.
Toda diretoria tem a obrigação de prestar contas do financeiro, fazer registro de seus associados, realizar assembleias ordinárias e extraordinárias, reuniões com seus diretores, pedir aprovação para realizar projetos, parcerias e como usar o seu patrimônio.
Infelizmente, tem certos presidentes de associações que usam do cargo e usufruem do patrimônio, verbas e tudo o que está a sua volta como se fosse uma empresa privada de um único dono. Pois nem seus diretores são respeitados, tratados como marionetes ou ignorantes, nas mãos de ditadores, autoritários e oportunistas.
Mas vale lembrar que qualquer membro da diretoria pode e deveria cobrar as devidas prestações de contas e o cumprimento das obrigações estatutárias, a fim de evitar uma intervenção ou coisa pior para todos.
Esta é a missão de um diretor que não deseja ser confundido como oportunista e não ser responsabilizado pelo que não fez. Como também os associados podem se organizar e cobrar tais explicações e o cumprimento das obrigações estatutárias.
Por outro lado, é imprescindível que os religiosos passem a ter mais atenção com a associação federativa da qual fazem parte ou pretendam participar Vamos ter fé, determinação e buscar compreender melhor nossos direitos e obrigações, como religiosos, como cidadãos e pessoas de bem. Devemos exigir respeito e transparência das associações federativas, e não nos submetermos a práticas abusivas e desrespeitosas.
Em resumo, é fundamental que haja uma conscientização por parte dos religiosos e da sociedade em geral sobre a importância da escolha adequada de associações federativas, que cumpram com suas obrigações e respeitem os seus associados.
Devemos exigir transparência, fiscalizar as ações dessas entidades e cobrar o cumprimento das obrigações estatutárias. Dessa forma, poderemos fortalecer nossa religiosidade e promover um ambiente de respeito, igualdade e justiça para todos.
REDAÇÃO – JORNAL DOAXÉ www.jornaldoaxe.com.br
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